domingo, 28 de novembro de 2010
O meu negócio é: aquisição de clientes e… mantê-los para sempre!!!
A escada da lealdade e a importância dos relacionamentos
O marketing tradicional centra-se na captação de clientes e preocupa-se principalmente com o valor de uma venda individual. Trata-se de uma perspectiva impessoal, orientada para a satisfação dos clientes no curto prazo. No novo contexto global, este tipo de transacção é substituído cada vez mais pela abordagem de relação. A nova visão enfatiza a construção de relações de longo prazo, em que a lealdade é um elemento muito importante.
Na construção da chamada escada da lealdade, o primeiro nível consiste na busca de potenciais clientes de quem nada sabemos a não ser que se integram no (s) nosso (s) segmento (s) alvo. A estes potenciais clientes chamamos “suspeitos”. O passo seguinte é contactar o máximo destes “suspeitos”, de modo a recolher mais informação sobre eles e colocarmo-los num segundo nível em que os designamos “prospectos” e eles passam a saber da existência do (s) nosso (s) produto (s), mas ainda não o (s) experimentaram.
Fazer com que um “prospecto” faça uma primeira compra é movê-lo para o terceiro nível, o de “comprador” (experimentador). E, a partir daí, o próximo objectivo é transformar este novo comprador em “cliente”, ou seja, fazer com inicie um compromisso mental para repetir a compra e passe a comprar regularmente.
Mas um simples “cliente” não está no ponto óptimo quanto à lealdade. É preciso continuar a subir na escada para fazê-lo tornar-se “membro”, de modo que ele não pense em nenhum concorrente sempre que comprar os produtos e serviços que fornecemos. Este movimento pode ser estimulado e apoiado por programas de fidelização como pontos ou cartões de descontos, mas um produto/serviço excelente e diferenciado atinge este objectivo.
Prosseguindo, é conveniente que o “membro” passe a “promotor” e ele falará da nossa oferta a outros, defendendo-a e recomendando-a, levando-os a contactar-nos (o chamado “boca em boca”). Como nível final, o ideal da lealdade, é que esse “promotor” se transforme em “fã incondicional” que é um vendedor nosso a custo zero… Ele vende os nossos produtos e serviços com convicção e não nos cobra qualquer comissão.
Estes passos podem desenvolver definitivamente uma parceria, pois estão intimamente ligados a uma relação de confiança, que é a base da lealdade. Relações de confiança criam um valor de tal nível que levam as partes a comprometerem-se no relacionamento.
A fidelização de clientes, com maior satisfação destes, é uma forma de alcançar maior competitividade das empresas, pelo que a atracção de novos clientes deve ser vista como um passo intermédio no processo de marketing, pois a consolidação do relacionamento - transformando clientes indiferentes em leais e servindo-os de forma eficiente - deve ser considerada a verdadeira estratégia de marketing.
Vários estudos concluíram que o custo de manter um cliente é cinco a seis vezes menor que o de conquistar um novo. No entanto, nem sempre as empresas dão a devida atenção ao feedback dos clientes ou mesmo à falta dele. É que o abandono de um fornecedor tem como motivo mais forte (cerca de 2/3 dos casos) a percepção de indiferença que o cliente sente. Ele sente que o fornecedor não lhe dá importância.
Clientes de alto grau de lealdade são mais propensos a testar ofertas de novos produtos, gerando, assim, um menor esforço de atracção. Também estão mais dispostos a alertar-nos se cometermos erros, ou a suportar aumentos de preço se continuarmos a fornecer alta qualidade.
Obviamente que seria utópico conseguir que todos os clientes que vamos servindo se transformem em fãs incondicionais, promotores ou mesmo membros. Todos os negócios têm um mix de clientes ou potenciais clientes em cada fase da escada da lealdade. O que se pretende é que se desenhem e definam procedimentos e estratégias para conseguir uma proporção elevada de clientes a atingir as fases de maior lealdade.
Custo de aquisição e valor de longo prazo
Mas tem que existir um ponto de partida, o início da subida da escada.
Qualquer negócio é, de facto, comprar clientes que serão muito importantes ao longo do tempo. O negócio mais importante não é produzir ou intermediar o que se vende.
Há que compreender o conceito de custo de aquisição para comprar os clientes de forma eficiente e o objectivo é fazer com que o respectivo custo seja o mais baixo possível.
Qual a razão por que se gasta dinheiro em publicidade se não se sabe o que daí resulta? Não se deveria perguntar a cada cliente como teve conhecimento da nossa oferta e registar as respostas? Claro que sim. Ao recolher este tipo de informação, a tomada de decisão torna-se muito mais fácil nos negócios.
Há duas formas de tornar o custo mais baixo: ou a comunicação com os mercados é mais eficaz, trazendo mais potenciais clientes ao negócio ou a conversão em compradores e clientes é uma proporção maior dos potenciais clientes que contacta.
Se um anúncio de €1000 atraiu 200 potenciais clientes, mas apenas 10 acabaram por comprar, cada novo cliente custou €100. Podemos reduzir os custos de aquisição convertendo mais daqueles potenciais clientes e assim reduzindo o custo de cada novo cliente.
Uma experiência de um coach de negócios neste domínio é a seguinte. O responsável por uma pastelaria, que gastava €300 em publicidade todas as semanas, não sabia o número de novos clientes que o anúncio colocado em cada semana trazia. Tinha apenas a noção que esse anúncio lhe estimulava um pouco a clientela.
Estimava que o anúncio lhe trazia 10 novos clientes por semana. Trata-se de um custo de aquisição altíssimo, de €30 por cliente. E o problema residia no valor médio da compra de cada cliente, que era apenas de €4,50. E não sabia quantas vezes o cliente iria voltar nem com que frequência. Talvez fosse complicado medir tudo isso.
Isolando o valor do custo de aquisição e da primeira compra, ele estava a gastar pelo menos €25,50 em cada novo cliente, já sem contar que a sua margem não era certamente de 100%. Mas havia um vasto campo para melhorias.
Com o objectivo de baixar o seu custo de aquisição havia que fazer alterações. O custo unitário de um pastel de nata era de apenas 30 cêntimos. Na comunicação publicitária, em vez dos anúncios caros que estavam a ser difundidos, seriam impressos 3000 folhetos a oferecer um pastel de nata gratuito, com custo de €300, distribuição incluída. O dono da pastelaria estava receoso. “Vão aparecer muitíssimas pessoas a pedir o pastel de nata gratuito! Mais custos!”.
Era essa a questão. Ele pensava que o folheto traria 300 novos clientes, mas na realidade trouxe cerca de 600 pessoas na primeira semana. A equipa do balcão foi formada para estimular as vendas. As pessoas não iriam apenas aparecer, pedir o seu bolo e sair…
Então o que aconteceu? Dezasseis em cada dezassete novos clientes compraram algo além do pastel de nata, e seus custos de aquisição passaram de quase 25 euros para menos de 80 cêntimos por cada novo cliente.
Muitas empresas centram-se em manter os custos baixos, mas sabendo quais são os custos de aquisição de clientes, podemos gerir o negócio com enfoque no crescimento. No entanto, a aquisição de clientes é apenas um dos domínios em que podemos actuar.
Depois de se levar o cliente a comprar uma vez, há que fazê-lo voltar a comprar. É preciso transformá-lo em valor continuado para o negócio.
Na pastelaria, foi calculado o lucro líquido de cada venda como €2,50; assim, qualquer valor abaixo de €2,50 poderia ser gasto na aquisição de mais clientes. Se os folhetos faziam adquirir cada cliente por 80 cêntimos, com que intensidade deveriam ser utilizados? Com a máxima intensidade, enquanto fossem eficazes, claro.
Fazendo um cálculo simples, e sabendo que na pastelaria os clientes, em média, compravam €800 por ano e que se mantinham fiéis durante três anos, o valor de cada cliente ao longo do tempo era, grosso modo, de €2400.
Mas também foram lançadas campanhas de “cliente traz cliente” e, porque isso era registado, que cada um dos clientes enviava dois dos seus amigos ou conhecidos, e que cada uma dessas referências representava mais dois potenciais clientes.
O cálculo de cada cliente apontou para um valor potencial de quase €17000 ao longo dos três anos, o seu valor de longo prazo.
Infelizmente, uma boa parte das empresas não trata os seus clientes como se tivessem valor de longo prazo, mas sim como uma única venda.
A importância, em cada negócio, dos clientes que voltam a comprar uma, duas, muitas vezes, tem que ser verificada porque a venda repetida aos mesmos clientes é igual a lucro. Há uma correlação directa.
Quando se gasta muito dinheiro na aquisição de clientes há que fazer com que voltem a comprar indefinidamente, para sempre, se possível. E que uma parte importante destes clientes nos traga novos clientes e novas vendas. Para isso há que os “empurrar” pela escada da lealdade acima.
Elementos importantes para fazer subir os clientes na escada da lealdade são, no curto prazo, a facilidade de compra e a consistência da oferta (cumprir o prometido) além de, sempre que possível, exceder as expectativas, com surpresas de reforço da lealdade. Em prazos mais alargados, é fundamental a proactividade (não esperar até aparecer um problema dar atenção ao cliente), a inovação contínua em produtos e serviços.
domingo, 21 de novembro de 2010
Os negócios estão sempre em alta (Business Is Booming)
28 Razões
adaptado de Bradley J. Sugars (Business Is Booming)
IV – Notas finais
Se trabalha para outrem, tem apenas um cliente. O seu patrão ou superior hierárquico é o único que pode influenciar para lhe pagar mais, para lhe comprar mais… No entanto, há algumas destas 28 razões que pode aplicar com sucesso e crescer, pode estabelecer objectivos, persegui-los e atingi-los.
Quem tem ou gere uma empresa ou negócio tem 28 razões para subir de nível. As duas razões que faltavam aqui estão…
E não esqueça: as ideias podem ser excitantes, as palavras podem ser motivadoras… mas só as acções nos levam aos nossos objectivos!
27. Eu tenho um coach
Brad Sugars acredita tanto no coaching que tem três coaches (treinadores): um coach de negócios, um coach para exercício físico e um coach para a vida pessoal.
Cada treinador tem competências específicas para o ajudar num determinado aspecto da sua vida. Cada treinador ajuda-o a ser responsável perante ele próprio e tudo e todos que lhe são próximos. Eles ajudam-no a estabelecer uma visão geral e a manter a sua perspectiva consistente.
Estas são as razões por que, se tem negócios, você precisa de um treinador de negócios.
Seja qual for o nível de envolvimento de treino, você precisa de arranjar um já.
Clique aqui para fazer o diagnóstico do negócio da ActionCOACH e aqui para agendar uma sessão gratuita de coaching.
Qualquer que seja sua decisão, o importante é que comece imediatamente.
28. Acção de grande impacto
Qual é o melhor momento para agir? O momento é já! Se quer que o seu negócio seja o melhor possível, não espere mais tempo. Pare de andar em círculos e faça-o agora!
Para o General Norman Schwarzkopf (comandante das forças internacionais na Guerra do Golfo de 1991) a ideia de liderança é: “Quando colocado no comando, tomar as rédeas”.
Naturalmente que nos negócios, ao contrário da guerra, ninguém morre por falta de liderança. Mas as empresas podem morrer por isso. O maior assassino de empresas em todo o Mundo é a indecisão ou a doença do “eu tenho que pensar nisso”.
O facto de ter lido estas 28 razões para os negócios estarem em alta demonstra que se preocupa com o seu negócio e que quer obter melhorias, está a procurar novos caminhos.
Em seguida vem o passo mais importante, tomar decisões. É necessária acção de grande impacto para mudar para melhor.
Faça essa mudança hoje. Entre em contacto com um ActionCOACH e veja o que podemos fazer por si desde já!
adaptado de Bradley J. Sugars (Business Is Booming)
IV – Notas finais
Se trabalha para outrem, tem apenas um cliente. O seu patrão ou superior hierárquico é o único que pode influenciar para lhe pagar mais, para lhe comprar mais… No entanto, há algumas destas 28 razões que pode aplicar com sucesso e crescer, pode estabelecer objectivos, persegui-los e atingi-los.
Quem tem ou gere uma empresa ou negócio tem 28 razões para subir de nível. As duas razões que faltavam aqui estão…
E não esqueça: as ideias podem ser excitantes, as palavras podem ser motivadoras… mas só as acções nos levam aos nossos objectivos!
27. Eu tenho um coach
Brad Sugars acredita tanto no coaching que tem três coaches (treinadores): um coach de negócios, um coach para exercício físico e um coach para a vida pessoal.
Cada treinador tem competências específicas para o ajudar num determinado aspecto da sua vida. Cada treinador ajuda-o a ser responsável perante ele próprio e tudo e todos que lhe são próximos. Eles ajudam-no a estabelecer uma visão geral e a manter a sua perspectiva consistente.
Estas são as razões por que, se tem negócios, você precisa de um treinador de negócios.
Seja qual for o nível de envolvimento de treino, você precisa de arranjar um já.
Clique aqui para fazer o diagnóstico do negócio da ActionCOACH e aqui para agendar uma sessão gratuita de coaching.
Qualquer que seja sua decisão, o importante é que comece imediatamente.
28. Acção de grande impacto
Qual é o melhor momento para agir? O momento é já! Se quer que o seu negócio seja o melhor possível, não espere mais tempo. Pare de andar em círculos e faça-o agora!
Para o General Norman Schwarzkopf (comandante das forças internacionais na Guerra do Golfo de 1991) a ideia de liderança é: “Quando colocado no comando, tomar as rédeas”.
Naturalmente que nos negócios, ao contrário da guerra, ninguém morre por falta de liderança. Mas as empresas podem morrer por isso. O maior assassino de empresas em todo o Mundo é a indecisão ou a doença do “eu tenho que pensar nisso”.
O facto de ter lido estas 28 razões para os negócios estarem em alta demonstra que se preocupa com o seu negócio e que quer obter melhorias, está a procurar novos caminhos.
Em seguida vem o passo mais importante, tomar decisões. É necessária acção de grande impacto para mudar para melhor.
Faça essa mudança hoje. Entre em contacto com um ActionCOACH e veja o que podemos fazer por si desde já!
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Os negócios estão sempre em alta (Business Is Booming)
28 Razões
adaptado de Bradley J. Sugars (Business Is Booming)
Os negócios, para estimular as vendas, podem e devem lançar campanhas de marketing, guarda avançada das vendas junto dos clientes e potenciais clientes. Para que qualquer campanha seja eficaz nesse estímulo, consideram-se três fases na construção de uma boa campanha que deverão seguir uma sequência precisa…
III – O Marketing
20. Mercado Alvo
A primeira fase de qualquer campanha de marketing é a mais importante: estabelecer o mercado alvo. As principais questões para definir o mercado alvo são “quem?” e “onde?”.
Infelizmente, a maior parte dos empresários não definem claramente o seu mercado alvo, pois pensam que "qualquer pessoa pode comprar os nossos produtos". E isso não é um alvo, é um oceano. E quando se atira uma rede ao oceano há muitos buracos, e grandes, na malha. Claro que se pode ter sorte e apanhar alguma coisa, mas o que é mais provável é retirar-se a rede sem nada.
Cada negócio deve criar os seus alvos da mesma maneira que se fixa um alvo para dardos. Existem 20 círculos num alvo para dardos e por isso deve segmentar o seu mercado alvo também em, pelo menos, 20 unidades. O número 20 não tem qualquer significado científico. Pretende-se transmitir a ideia que quanto mais fina for a segmentação (sempre de acordo com as possibilidades logísticas e organizativas de cada empresa), mais eficazes serão as acções de marketing dirigidas a determinados segmentos.
Por exemplo, em vez de se orientar o negócio para as mulheres de mais de 30 anos, porque não dirigir-se a mulheres entre 30 e 40 anos que vão ao ginásio durante a sua hora de almoço? Assim pode ser criada uma oferta e uma campanha que atenda às necessidades do alvo mais restrito e especificado.
O mais importante é definir claramente o mercado alvo. Uma má definição desse alvo fará a uma campanha falhar. A maioria das campanhas que falham resulta de deficiências graves ao nível da definição do mercado alvo; nalguns casos nem sequer houve...
21. Oferta
A definição da oferta é a segunda etapa para uma grande campanha de marketing. E, agora, as questões importantes são “o quê?” e “porquê?”. O que é que alguém quer comprar? Por que quer comprar? Com as respostas a estas duas perguntas podemos criar uma oferta melhor.
Por exemplo, uma loja de ferramentas provavelmente terá muitos clientes que querem comprar um berbequim (“o quê”), mas temos que entender que não é um berbequim que eles realmente querem, mas sim o(s) buraco(s) que o berbequim produz (“porquê”). O berbequim é apenas a ferramenta usada para produzir o resultado desejado e isto é verdade para qualquer negócio.
Também é verdade quando se trata do coaching de negócios. Algumas pessoas querem um business coach, mas o que todos os empresários querem é mais lucros e trabalhar menos.
Qual é a melhor maneira de fazer mais trabalhando menos? A resposta é óbvia: trabalhando com um coach de negócios, é claro.
De seguida vamos espreitar a maneira de criar os melhores anúncios, os textos, os suportes da mensagem…
22. Formato
O passo seguinte para a criação de uma grande campanha de marketing é o formato da mesma, a forma de transmitir a mensagem. A grande questão é “como?”.
Como passar a mensagem aos clientes e potenciais clientes? Não precisa de ser através de uma brochura ou de um anúncio impresso. A mensagem pode ser entregue em muitos formatos, como um evento, uma chamada telefónica ou até mesmo através de um vendedor.
Os empresários receiam que, se seus anúncios forem muito longos, ninguém os vai ler. Mas, um anúncio com título apelativo ao seu mercado alvo, não vai deixar de ser lido.
Por exemplo, será que o título “Faça aumentar as suas vendas para o dobro no próximo ano”, seria lido pelos empresários independentemente do seu tamanho? Claro que sim, porque este anúncio tem um alvo e tem informações relevantes para os empresários.
Comunicar com o mercado alvo certo e compreender o “o quê” e o “porquê” querem comprar os indivíduos que o compõem torna muito mais fácil criar o formato correcto. Se o seu produto é o mais rápido, a melhor maneira de fazer algo, as pessoas vão comprar se dirigir a comunicação ao mercado certo com a oferta certa.
Mas, às vezes, as empresas não seguem exactamente esta fórmula. Os empresários às vezes pensam: “tenho um bom preço em anúncios de rádio, tenho de aproveitar esse preço”. Estes empresários simplesmente esqueceram que o formato, o “como” do marketing, é a última etapa.
Seguindo correctamente as etapas (mercado alvo, oferta e formato), há condições para ter uma campanha de marketing de sucesso mas é preciso testar e medir sempre qualquer campanha.
Não se deve começar qualquer campanha de forma massiva e descontrolada. Se possível, deve-se começar com investimento controlado, testando todos os passos, medindo os sucessos e fracassos ao longo do caminho. E depois, ou se reforça se os resultados medidos satisfazem ou se muda para outra fórmula…
23. Relacionamentos
O relacionamento, em marketing, sai indubitavelmente mais barato do que a publicidade tradicional.
Há quatro relacionamentos a cultivar para fazer crescer os negócios:
1) com os seus clientes;
2) a criação de referências através de relacionamentos;
3) o estabelecimento de parcerias de negócio;
4) o estabelecimento de associações comunicacionais (host beneficiary).
O nível de relacionamento com os clientes pode ser medido pelas respostas a uma simples pergunta: qual é a probabilidade de referenciarem a empresa em questão a outros numa escala de 1 a 10. Respostas ao nível 9 ou 10, indicam forte relacionamento, de 5 a 8, relacionamento razoável, mas que não resultará em muitas referências. Uma pontuação de menos de 5 indica que os negócios com estes clientes não vão durar muito mais tempo, e muito menos vão dar em quaisquer referências.
Se a pontuação não for elevada, há grande margem para melhorias. E se a pergunta ainda não foi feita, o empresário não sabe a resposta e não pode corrigir eventuais problemas.
Depois de compreender qual o nível de relacionamento tem com os seus clientes, há que agir no sentido de gerar referências. De quantas formas pede referências? Que estratégias tem para a criação de referências? Incentiva os seus clientes a referir a sua empresa a outros? Existe um limite para o número de estratégias que pode empregar para gerar referências? Claro que não, mas quando as pessoas não vêem nenhum limite em algo, tendem a não fazer nada.
Se lhe dissesse que poderia usar apenas 10 estratégias para gerar referências, quantas usaria? Provavelmente usaria todas as 10 porque se utilizasse menos, poderia ficar atrás dos seus concorrentes. E, para as referências surgirem, há que as pedir e facilitar o processo.
Outro relacionamento a cultivar baseia-se em parcerias ou alianças. Qualquer que seja o seu negócio, há centros de influência que podem e devem trazer-lhe clientes. Que faz para construir um relacionamento com esses centros de influência? Se eles não estão a enviar-lhe clientes, não se engane a si próprio ao acreditar que tem um relacionamento.
Se demorar dois anos a construir um relacionamento, isso valerá a pena? É claro que sim. Afinal de contas, vai estar no negócio mais de dois anos. Os relacionamentos não surgem apenas num piscar de olhos. Levam anos a firmar-se, seja paciente e invista tempo.
A quarta relação a considerar é uma relação de benefício a partir de um convite que é semelhante a uma aliança. Acontece quando um negócio dá a outro acesso aos seus clientes e é um dos tipos mais fortes das relações no mundo dos negócios.
Uma forma de construir relacionamentos de longo prazo (que trarão referências), é oferecer informação importante gratuitamente. Muitas vezes, esta aposta na informação como conteúdo da comunicação é mais eficaz que a mensagem publicitária tradicional.
Os próximos três tópicos estão todos ligados ao tema dos meios de comunicação online, e são mais 3 razões…
24. Website da empresa
A 24ª razão para considerar que “os negócios estão em alta” é a existência de um site da empresa na Internet.
Empresa que, hoje em dia, não tenha um site, pode não saber… mas já está morta. Se não tiver a certeza de como lançar um site ou geri-lo depois de o lançar, aqui vão quatro ideias-chave para o sucesso.
Primeiro, contrate um jovem, especializado, diga-lhe como quer que o seu site seja e deixe-o trabalhar . Ele saberá mais sobre sites que você e poderá provavelmente contratá-lo mais barato.
Como segunda ideia, tenha mais que um site, de modo a especializar as mensagens e as áreas de negócio, de acordo com os segmentos de mercado alvo.
O terceiro aspecto a considerar é que o conteúdo é rei. Por exemplo, só no ActionCOACH.com, há cerca de 18.000 páginas de conteúdos exclusivos, com artigos sobre tudo, do marketing à gestão de equipas ou qualquer outro assunto que diga respeito a negócios e coaching.
Na ActionCOACH há também uma equipa que produz comunicados de imprensa e outras notícias sobre a empresa.
O Mundo mudou: os jornalistas encontram histórias através do Google e pesquisando na internet em vez de bater o terreno. O trabalho de produção de notícias sobre a sua empresa permite enviá-las prontas para serem difundidas por outras entidades, estando o conteúdo controlado.
A quarta e última etapa para a construção de uma grande presença online é ter um blogue em que divulgue um artigo sobre a sua actividade todos os dias. Novos conteúdos constroem o reconhecimento de marca, contribuem para bases de dados e são óptimos para a optimização dos motores de busca pelo seu negócio.
25. Facebook (e Twitter e LinkedIn)
A 25ª razão para os negócios estarem em alta, é o Facebook, que é uma das maiores inovações para o marketing e a construção de relacionamentos alguma vez criadas. E já ultrapassou os 500 milhões de utilizadores em todo o Mundo no Verão passado.
Ouve-se muitas vezes a expressão “social media” (meios de comunicação social online). Esta expressão é um equívoco que desmobiliza o interesse de alguns empresários. Aquilo a que chamamos habitualmente “social media” deverá designar-se “base de dados interactiva”.
O que torna o Facebook tão poderoso é que se trata de uma base de dados interactiva com mais de 500 milhões de utilizadores. E uma base de dados deste tamanho não pode ser útil para os negócios?
Com o Facebook pode partir da antiga base de dados com que tem trabalhado e colocá-la num suporte onde poderá interagir com os seus clientes actuais e potenciais durante todo o dia, todos os dias.
O Twitter é outra grande base de dados interactiva, óptimo para fazer contactos, enquanto o Facebook é melhor para construir relacionamentos. Por analogia, o Twitter é como um anúncio de rádio de 5 segundos enquanto o Facebook é como um anúncio publicitário para televisão de 30 segundos.
O LinkedIn é outra grande base de dados interactiva, mas é mais um site para pessoas que procuram promover seus serviços profissionais, nomeadamente assalariados.
Se você não tiver certeza sobre como criar uma página no Facebook, vá a http://www.facebook.com/pedro.carrancho e siga o que faço.
Vai ver como interagir com as pessoas e captar negócios através do Facebook. Em seguida, sugira-me como amigo a quatro dos seus amigos empresários ou gestores.
26. YouTube
A 26ª razão para “os negócios estarem em alta” é o YouTube. Se não tiver um vídeo dos seus melhores produtos, vendedores e clientes, de que está à espera?
Acha realmente que é melhor vendedor do que os seus melhores clientes? Não há nenhuma força de vendas mais forte para o seu negócio do que os clientes que são “raving fans” (fãs em delírio).
Trabalhar com o YouTube é muito fácil. Apenas tem que ligar o seu site a todos os vídeos que colocar no YouTube com um botão de link. Há vídeos no YouTube, que ensinam como usá-lo, assim como outros “social media”.
Pode visualizar alguns dos vídeos em http://www.actioncoach.com/business-coaches-youtube.php.
Se seguir estas sugestões, poderá usar a internet, bases de dados interactivas e vídeos online para fazer crescer os seus negócios.
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domingo, 7 de novembro de 2010
Os negócios estão sempre em alta (Business Is Booming)
28 Razões (adaptado de Brad Sugars, fundador e CEO da ActionCOACH)
Depois de tratarmos razões do foro da atitude do empresário e do gestor, vejamos algumas razões mais relacionadas com técnicas e metodologias de gestão para considerarmos que os negócios estão sempre em alta!
II - A Gestão do Negócio
10. Construir uma equipa de excelência
Empresas com bom desempenho têm excelentes equipas a trabalhar nelas. Mas equipas fantásticas resultaram de formação integrada e sistemática dos respectivos membros a partir do momento da contratação.
Não é possível simplesmente comprar uma equipa perfeita. Até no futebol um grupo de jogadores excelentes muitas vezes não funciona como conjunto…
O que se deve fazer é contratar as pessoas com potencial para serem excelentes. Depois, é responsabilidade da empresa formá-los.
Todas as empresas assentam sobre as pessoas que trabalham nelas, são a cara do negócio. Se concluir que ninguém na sua empresa faz o respectivo trabalho melhor do que você, empresário, a responsabilidade é sua. Terá feito um mau trabalho de recrutamento, não contratou as pessoas certas para trabalhar no seu negócio. Então, precisa de aprender a fazer recrutamento eficientemente.
A primeira regra para o recrutamento é contratar alguém que possa fazer o trabalho melhor do que eu, empresário. Mas não é fundamental que os novos membros da equipe possam fazer o trabalho melhor imediatamente. É preciso treiná-los correctamente e desenvolver sistemas fortes para que eles os usem.
Define-se TEAM (equipa) como “Together Everyone Achieves More” (juntos, todos conseguem chegar mais longe). Na realidade, qualquer empresa não é mais do que um grupo de pessoas. Há que dar-lhes a formação e os instrumentos necessários para terem sucesso no que fazem.
11. Alavancagem
Podemos pensar em alavancagem como (i) dividir para multiplicar, (ii) obter mais com menos recursos ou (iii) fazer uma vez e ser pago para sempre.
Quando se faz algo uma vez e se é pago uma vez, no dia seguinte temos que voltar a fazer mesma coisa, de modo a receber o pagamento novamente. Para os empregados, o “negócio” é trabalhar (usando as metodologias que lhes indicarem ou outras que forem aprovadas) e receber o pagamento respectivo, porque é assim que funciona um emprego. Mas um empresário não é um empregado, é o proprietário.
O empresário tem que encontrar formas de fazer algo uma vez e ser pago para sempre ou, pelo menos, por um período longo.
É como escrever um livro, um grande exemplo para “fazer o trabalho uma vez e ser pago para sempre”. Quando ele é escrito não se recebe absolutamente nada, a remuneração horária por escrevê-lo é zero. Mas a partir do seu lançamento, se o livro despertar o interesse do público, por cada exemplar vendido o escritor recebe um pagamento.
Quando se aprende alguma coisa (uma vez), fica a saber para sempre. Quando se desenvolve um sistema robusto, ele poderá ser usado para sempre ou por um período longo.
No entanto, o sistema de ensino não nos orienta neste sentido. Em quantos anos de escolaridade o ensinaram a trabalhar uma vez, e a ser pago uma vez? Provavelmente durante todo o tempo de escola. O resultado de cada exame era como que um pagamento para o esforço de aprendizagem das respectivas matérias…
Nas empresas (e, de certo modo, na vida quotidiana) é tempo de investir no conhecimento necessário para mudar esse paradigma para aquele de que estávamos a falar e gerar formas de criar rendimentos passivos, para que se possa “fazer o trabalho uma vez e ser pago para sempre”.
12. Custo de aquisição de clientes
Mas por que razão se gasta dinheiro em publicidade se não se sabe o que daí resulta? Nenhum empresário pagaria um empregado se não soubesse o que obteria do trabalho dele. O que acontece é que, neste caso se verifica se esse funcionário vale o seu custo.
Não se deveria perguntar a cada cliente como teve conhecimento do seu negócio e registar as respostas? Claro que sim, mas quantos empresários realmente o fazem? Com a recolha deste tipo de informação, a tomada de decisão sobre os negócios torna-se muito mais fácil.
De certo modo, o negócio de qualquer empresa é comprar clientes que serão muito importantes ao longo do tempo. O negócio mais importante não é produzir ou intermediar os bens ou serviços disponibilizados.
Há que compreender o conceito de custo de aquisição para que a “compra” de clientes seja eficiente, sendo o objectivo fazer com que o custo unitário seja o mais baixo possível.
Duas formas de baixar o custo de aquisição: (1) aumento da eficácia da comunicação com os mercados, trazendo mais potenciais clientes ou (2) conversão em clientes (fazer negócios com) duma maior proporção dos potenciais clientes contactados.
Se um anúncio de $ 1000 atraiu 200 potenciais clientes, mas apenas 10 acabaram por comprar, os custos de aquisição podem ser reduzidos, convertendo mais daqueles potenciais clientes.
Uma pastelaria gastava 300 dólares em publicidade todas as semanas, mas não o seu gerente não sabia, com clareza, o número de novos clientes que o anúncio colocado em cada semana trazia. Estimava que o anúncio trazia 10 novos clientes por semana.
O problema residia no valor médio da compra de cada cliente, que era apenas de 4,50 dólares. A empresa estava a perder pelo menos 25,50 dólares em cada novo cliente. Esta situação era desagradável, mas havia enorme margem para melhorar.
Para baixar o custo de aquisição a um dólar por cliente, foram feitas algumas mudanças. Em primeiro lugar, era necessário saber o custo de fabrico de um bolo de chocolate. E o custo unitário era de apenas 30 cêntimos.
E foi alterada a comunicação. Em vez dos anúncios caros que estavam a ser difundidos, foram impressos folhetos a oferecer um bolo gratuito a novos clientes cuja distribuição trouxe cerca de 600 pessoas na primeira semana.
A equipa do balcão foi treinada através de guiões para estimular as vendas. Não poderiam deixar as pessoas apenas aparecer, pedir o seu bolo e sair. Então o que aconteceu? Dezasseis em cada dezassete novos clientes compraram algo além do bolo, e o seu custo de aquisição passou de 25,50 dólares para menos de 80 cêntimos por cada novo cliente.
Muitas empresas centram-se em manter os custos totais baixos, mas sabendo quais são os custos de aquisição, podemos gerir o negócio com enfoque no crescimento. No entanto, a aquisição de clientes é apenas um dos domínios em que podemos actuar.
13. Valor de longo prazo
Depois de se levar um cliente a comprar uma vez, há que fazê-lo voltar a comprar. É preciso transformá-lo em valor continuado para a empresa.
Infelizmente, a maioria das empresas não tratam os seus clientes como se tivessem valor de longo prazo. Tratam-nos como uma única venda. Quanto gastamos no nosso restaurante favorito em cada ano? E eles tratam-nos como uma única venda ou como um cliente de longo prazo?
E qual a importância para os negócios dos clientes que voltam a comprar uma, duas, muitas vezes? A venda repetida aos mesmos clientes é igual a lucro. Há uma correlação directa. Investir na aquisição de clientes só faz sentido se procurarmos fazer com que voltem a comprar indefinidamente, para sempre?
O Chassis dos Negócios (Razões 14 a 18)
O Chassis dos Negócios é composto por cinco componentes. São os cinco elementos que todas as empresas têm em comum. Todos trabalhamos nestes cinco componentes, mas alguns de nós não reconhecemos que estão interligados e, em conjunto, têm o poder de fazer crescer os negócios. São cinco “caminhos” para fazer crescer qualquer negócio.
É através desta fórmula que podemos multiplicar os lucros das empresas.
As cinco formas para fazer crescer os seus negócios começam com o número de contactos, que é multiplicado pela taxa de conversão com que esses contactos se transformam em novos clientes. O número de clientes é multiplicado por quantas vezes eles vão comprar. E de novo multiplicado pelo valor da venda média para obter a facturação. Multiplicando o valor total das vendas pelas margens chega-se ao lucro.
Observando as três variáveis escritas em destaque - clientes, receitas e lucros - temos os resultados das Cinco Formas.
À primeira vista, pode-se pensar que aquelas são as grandezas mais importantes nesta fórmula, mas na realidade são o menos importante, porque só se chega a esses números no final do processo, após actuarmos sobre as variáveis em que podemos ter influência directa.
É importante lembrar que, ao usar as cinco formas, é conveniente usá-las todas. Afinal, não vamos ao ginásio trabalhar o braço direito, num dia, ou o braço esquerdo no dia seguinte, há que os trabalhar em paralelo.
Cada uma destas cinco variáveis é uma razão para os negócios estarem em alta… Os assalariados não têm estes instrumentos para ganharem mais.
14. Contactos
Todas as empresas geram contactos (leads) para os seus negócios. A capacidade de gerar novos clientes potenciais é fundamental para o sucesso comercial. Quanto mais e melhores contactos gerarmos, maior será a nossa exposição e a probabilidade de vender os nossos produtos ou serviços. A geração de contactos é o primeiro componente crítico do Chassis dos Negócios.
15. Taxa de Conversão
Todos os negócios conduzem os seus contactos por um processo para os converter em clientes. Alguns processos de conversão são sólidos e bem definidos, outros são desorganizados e inconsistentes. Os processos de conversão são normalmente conhecidos como processos de vendas. A forma como convertemos contactos em clientes, e o grau em que o fazemos, é o segundo componente crítico do Chassis dos Negócios.
16. Número de transacções (venda repetida)
Todas as empresas podem calcular a frequência de compra de um cliente médio por unidade de tempo. No caso de um café, a frequência média de compra pode ser diária (uma vez por dia) enquanto para um dentista será de duas vezes por ano. O que mais interessa é saber que a frequência de compra actual pode ser estimulada com estratégias para a aumentar numa base regular. Este é o terceiro componente crítico do Chassis dos Negócios.
17. Venda média (em unidades monetárias)
Em todas as empresas é possível calcular a venda média de cada transacção. Cada vez que um cliente compra, esta transacção tem um valor monetário. Somando o valor de todas as compras e dividindo pelo número de compras obtemos o valor médio de cada que é, para a empresa, a venda média. Este número varia de negócio para negócio, mas o que mais importa é que se passa a saber quanto é hoje e passa a haver um plano para a aumentar de forma sistemática. Este é o quarto componente crítico do Chassis dos Negócios.
18. Margem de lucro
Todas as empresas têm uma margem de lucro para seus produtos e serviços. Algumas podem ser melhor do que as outras. Algumas podem até mesmo ser negativas. Mas considerando todos os produtos e serviços de uma empresa, em conjunto, podemos calcular a margem média de lucro. Mais uma vez, isto pode variar dependendo do negócio e da indústria, mas o que mais importa é que passamos a saber quanto é hoje e temos um plano para a melhorar regularmente. Este é o quinto componente crítico do Chassis dos Negócios.
Invistir algum tempo na recolha e registo dos dados destes 5 componentes críticos é essencial para qualquer negócio. Ter os dados reais é importante para se saber o que está a resultar e o que não está. Alguns empresários trabalham um pouco “às cegas” – não têm dados organizados sobre estes cinco componentes essenciais dos seus negócios! É como conduzir um carro com o pára-brisas muito (mas muito) sujo, ou mesmo com os olhos fechados. Dedicar tempo e esforço a conhecer estes dados é uma jogada inteligente!
19. Regra de 10 X 10
As empresas usam demasiadas vezes uma filosofia de negócios com uma única estratégia para obter todos os seus negócios. Muitas vezes, dependem de apenas um grande cliente ou só de um bom vendedor. Se houver apenas um pilar que mantém o negócio, a sustentabilidade do negócio está ameaçada.
Qualquer grande contrato ou venda de volume considerável, qualquer empresa que se apoia num cliente para 80% ou mais dos seus negócios parece ter a “vida” facilitada… Durante algum tempo.
Uma empresa grossista de pizzas congeladas produzia pizzas para venda em lojas e supermercados. Conseguiu que uma grande cadeia de supermercados fosse a sua principal cliente.
Este contrato foi um ponto alto na produção e nos lucros da empresa, mas quando um concorrente se adiantou e a cadeia de supermercados decidiu mudar de fornecedor, a nossa empresa perdeu grande parte dos negócios e fechou passado pouco tempo.
Um objectivo é trazer estabilidade ao negócio, e isso não pode ser feito com a filosofia de estratégia única. Se partirmos de uma situação em que existe apenas um pilar a segurar o negócio, quanto mais estável poderá ficar se com 10 pilares a apoiá-lo?
A regra de 10 X 10 significa simplesmente que se deve usar um mínimo de 10 métodos de cada uma dos “cinco formas” para fazer crescer uma empresa para se obter um crescimento expressivo: 10 maneiras de aumentar o número de clientes potenciais, 10 maneiras para melhorar a sua taxa de conversão, 10 maneiras para aumentar o número de vendas a cada cliente, 10 maneiras para aumentar o valor médio por venda e, por fim, encontrar 10 maneiras para melhorar as margens.
Usando 10 métodos para cada uma das etapas, a empresa vai crescer exponencialmente e os seus lucros irão multiplicar-se. A ActionCOACH tem 50 a 60 métodos para estimular cada uma das variáveis chave.
Depois de tratarmos razões do foro da atitude do empresário e do gestor, vejamos algumas razões mais relacionadas com técnicas e metodologias de gestão para considerarmos que os negócios estão sempre em alta!
II - A Gestão do Negócio
10. Construir uma equipa de excelência
Empresas com bom desempenho têm excelentes equipas a trabalhar nelas. Mas equipas fantásticas resultaram de formação integrada e sistemática dos respectivos membros a partir do momento da contratação.
Não é possível simplesmente comprar uma equipa perfeita. Até no futebol um grupo de jogadores excelentes muitas vezes não funciona como conjunto…
O que se deve fazer é contratar as pessoas com potencial para serem excelentes. Depois, é responsabilidade da empresa formá-los.
Todas as empresas assentam sobre as pessoas que trabalham nelas, são a cara do negócio. Se concluir que ninguém na sua empresa faz o respectivo trabalho melhor do que você, empresário, a responsabilidade é sua. Terá feito um mau trabalho de recrutamento, não contratou as pessoas certas para trabalhar no seu negócio. Então, precisa de aprender a fazer recrutamento eficientemente.
A primeira regra para o recrutamento é contratar alguém que possa fazer o trabalho melhor do que eu, empresário. Mas não é fundamental que os novos membros da equipe possam fazer o trabalho melhor imediatamente. É preciso treiná-los correctamente e desenvolver sistemas fortes para que eles os usem.
Define-se TEAM (equipa) como “Together Everyone Achieves More” (juntos, todos conseguem chegar mais longe). Na realidade, qualquer empresa não é mais do que um grupo de pessoas. Há que dar-lhes a formação e os instrumentos necessários para terem sucesso no que fazem.
11. Alavancagem
Podemos pensar em alavancagem como (i) dividir para multiplicar, (ii) obter mais com menos recursos ou (iii) fazer uma vez e ser pago para sempre.
Quando se faz algo uma vez e se é pago uma vez, no dia seguinte temos que voltar a fazer mesma coisa, de modo a receber o pagamento novamente. Para os empregados, o “negócio” é trabalhar (usando as metodologias que lhes indicarem ou outras que forem aprovadas) e receber o pagamento respectivo, porque é assim que funciona um emprego. Mas um empresário não é um empregado, é o proprietário.
O empresário tem que encontrar formas de fazer algo uma vez e ser pago para sempre ou, pelo menos, por um período longo.
É como escrever um livro, um grande exemplo para “fazer o trabalho uma vez e ser pago para sempre”. Quando ele é escrito não se recebe absolutamente nada, a remuneração horária por escrevê-lo é zero. Mas a partir do seu lançamento, se o livro despertar o interesse do público, por cada exemplar vendido o escritor recebe um pagamento.
Quando se aprende alguma coisa (uma vez), fica a saber para sempre. Quando se desenvolve um sistema robusto, ele poderá ser usado para sempre ou por um período longo.
No entanto, o sistema de ensino não nos orienta neste sentido. Em quantos anos de escolaridade o ensinaram a trabalhar uma vez, e a ser pago uma vez? Provavelmente durante todo o tempo de escola. O resultado de cada exame era como que um pagamento para o esforço de aprendizagem das respectivas matérias…
Nas empresas (e, de certo modo, na vida quotidiana) é tempo de investir no conhecimento necessário para mudar esse paradigma para aquele de que estávamos a falar e gerar formas de criar rendimentos passivos, para que se possa “fazer o trabalho uma vez e ser pago para sempre”.
12. Custo de aquisição de clientes
Mas por que razão se gasta dinheiro em publicidade se não se sabe o que daí resulta? Nenhum empresário pagaria um empregado se não soubesse o que obteria do trabalho dele. O que acontece é que, neste caso se verifica se esse funcionário vale o seu custo.
Não se deveria perguntar a cada cliente como teve conhecimento do seu negócio e registar as respostas? Claro que sim, mas quantos empresários realmente o fazem? Com a recolha deste tipo de informação, a tomada de decisão sobre os negócios torna-se muito mais fácil.
De certo modo, o negócio de qualquer empresa é comprar clientes que serão muito importantes ao longo do tempo. O negócio mais importante não é produzir ou intermediar os bens ou serviços disponibilizados.
Há que compreender o conceito de custo de aquisição para que a “compra” de clientes seja eficiente, sendo o objectivo fazer com que o custo unitário seja o mais baixo possível.
Duas formas de baixar o custo de aquisição: (1) aumento da eficácia da comunicação com os mercados, trazendo mais potenciais clientes ou (2) conversão em clientes (fazer negócios com) duma maior proporção dos potenciais clientes contactados.
Se um anúncio de $ 1000 atraiu 200 potenciais clientes, mas apenas 10 acabaram por comprar, os custos de aquisição podem ser reduzidos, convertendo mais daqueles potenciais clientes.
Uma pastelaria gastava 300 dólares em publicidade todas as semanas, mas não o seu gerente não sabia, com clareza, o número de novos clientes que o anúncio colocado em cada semana trazia. Estimava que o anúncio trazia 10 novos clientes por semana.
O problema residia no valor médio da compra de cada cliente, que era apenas de 4,50 dólares. A empresa estava a perder pelo menos 25,50 dólares em cada novo cliente. Esta situação era desagradável, mas havia enorme margem para melhorar.
Para baixar o custo de aquisição a um dólar por cliente, foram feitas algumas mudanças. Em primeiro lugar, era necessário saber o custo de fabrico de um bolo de chocolate. E o custo unitário era de apenas 30 cêntimos.
E foi alterada a comunicação. Em vez dos anúncios caros que estavam a ser difundidos, foram impressos folhetos a oferecer um bolo gratuito a novos clientes cuja distribuição trouxe cerca de 600 pessoas na primeira semana.
A equipa do balcão foi treinada através de guiões para estimular as vendas. Não poderiam deixar as pessoas apenas aparecer, pedir o seu bolo e sair. Então o que aconteceu? Dezasseis em cada dezassete novos clientes compraram algo além do bolo, e o seu custo de aquisição passou de 25,50 dólares para menos de 80 cêntimos por cada novo cliente.
Muitas empresas centram-se em manter os custos totais baixos, mas sabendo quais são os custos de aquisição, podemos gerir o negócio com enfoque no crescimento. No entanto, a aquisição de clientes é apenas um dos domínios em que podemos actuar.
13. Valor de longo prazo
Depois de se levar um cliente a comprar uma vez, há que fazê-lo voltar a comprar. É preciso transformá-lo em valor continuado para a empresa.
Infelizmente, a maioria das empresas não tratam os seus clientes como se tivessem valor de longo prazo. Tratam-nos como uma única venda. Quanto gastamos no nosso restaurante favorito em cada ano? E eles tratam-nos como uma única venda ou como um cliente de longo prazo?
E qual a importância para os negócios dos clientes que voltam a comprar uma, duas, muitas vezes? A venda repetida aos mesmos clientes é igual a lucro. Há uma correlação directa. Investir na aquisição de clientes só faz sentido se procurarmos fazer com que voltem a comprar indefinidamente, para sempre?
O Chassis dos Negócios (Razões 14 a 18)
O Chassis dos Negócios é composto por cinco componentes. São os cinco elementos que todas as empresas têm em comum. Todos trabalhamos nestes cinco componentes, mas alguns de nós não reconhecemos que estão interligados e, em conjunto, têm o poder de fazer crescer os negócios. São cinco “caminhos” para fazer crescer qualquer negócio.
É através desta fórmula que podemos multiplicar os lucros das empresas.
As cinco formas para fazer crescer os seus negócios começam com o número de contactos, que é multiplicado pela taxa de conversão com que esses contactos se transformam em novos clientes. O número de clientes é multiplicado por quantas vezes eles vão comprar. E de novo multiplicado pelo valor da venda média para obter a facturação. Multiplicando o valor total das vendas pelas margens chega-se ao lucro.
Observando as três variáveis escritas em destaque - clientes, receitas e lucros - temos os resultados das Cinco Formas.
À primeira vista, pode-se pensar que aquelas são as grandezas mais importantes nesta fórmula, mas na realidade são o menos importante, porque só se chega a esses números no final do processo, após actuarmos sobre as variáveis em que podemos ter influência directa.
É importante lembrar que, ao usar as cinco formas, é conveniente usá-las todas. Afinal, não vamos ao ginásio trabalhar o braço direito, num dia, ou o braço esquerdo no dia seguinte, há que os trabalhar em paralelo.
Cada uma destas cinco variáveis é uma razão para os negócios estarem em alta… Os assalariados não têm estes instrumentos para ganharem mais.
14. Contactos
Todas as empresas geram contactos (leads) para os seus negócios. A capacidade de gerar novos clientes potenciais é fundamental para o sucesso comercial. Quanto mais e melhores contactos gerarmos, maior será a nossa exposição e a probabilidade de vender os nossos produtos ou serviços. A geração de contactos é o primeiro componente crítico do Chassis dos Negócios.
15. Taxa de Conversão
Todos os negócios conduzem os seus contactos por um processo para os converter em clientes. Alguns processos de conversão são sólidos e bem definidos, outros são desorganizados e inconsistentes. Os processos de conversão são normalmente conhecidos como processos de vendas. A forma como convertemos contactos em clientes, e o grau em que o fazemos, é o segundo componente crítico do Chassis dos Negócios.
16. Número de transacções (venda repetida)
Todas as empresas podem calcular a frequência de compra de um cliente médio por unidade de tempo. No caso de um café, a frequência média de compra pode ser diária (uma vez por dia) enquanto para um dentista será de duas vezes por ano. O que mais interessa é saber que a frequência de compra actual pode ser estimulada com estratégias para a aumentar numa base regular. Este é o terceiro componente crítico do Chassis dos Negócios.
17. Venda média (em unidades monetárias)
Em todas as empresas é possível calcular a venda média de cada transacção. Cada vez que um cliente compra, esta transacção tem um valor monetário. Somando o valor de todas as compras e dividindo pelo número de compras obtemos o valor médio de cada que é, para a empresa, a venda média. Este número varia de negócio para negócio, mas o que mais importa é que se passa a saber quanto é hoje e passa a haver um plano para a aumentar de forma sistemática. Este é o quarto componente crítico do Chassis dos Negócios.
18. Margem de lucro
Todas as empresas têm uma margem de lucro para seus produtos e serviços. Algumas podem ser melhor do que as outras. Algumas podem até mesmo ser negativas. Mas considerando todos os produtos e serviços de uma empresa, em conjunto, podemos calcular a margem média de lucro. Mais uma vez, isto pode variar dependendo do negócio e da indústria, mas o que mais importa é que passamos a saber quanto é hoje e temos um plano para a melhorar regularmente. Este é o quinto componente crítico do Chassis dos Negócios.
Invistir algum tempo na recolha e registo dos dados destes 5 componentes críticos é essencial para qualquer negócio. Ter os dados reais é importante para se saber o que está a resultar e o que não está. Alguns empresários trabalham um pouco “às cegas” – não têm dados organizados sobre estes cinco componentes essenciais dos seus negócios! É como conduzir um carro com o pára-brisas muito (mas muito) sujo, ou mesmo com os olhos fechados. Dedicar tempo e esforço a conhecer estes dados é uma jogada inteligente!
19. Regra de 10 X 10
As empresas usam demasiadas vezes uma filosofia de negócios com uma única estratégia para obter todos os seus negócios. Muitas vezes, dependem de apenas um grande cliente ou só de um bom vendedor. Se houver apenas um pilar que mantém o negócio, a sustentabilidade do negócio está ameaçada.
Qualquer grande contrato ou venda de volume considerável, qualquer empresa que se apoia num cliente para 80% ou mais dos seus negócios parece ter a “vida” facilitada… Durante algum tempo.
Uma empresa grossista de pizzas congeladas produzia pizzas para venda em lojas e supermercados. Conseguiu que uma grande cadeia de supermercados fosse a sua principal cliente.
Este contrato foi um ponto alto na produção e nos lucros da empresa, mas quando um concorrente se adiantou e a cadeia de supermercados decidiu mudar de fornecedor, a nossa empresa perdeu grande parte dos negócios e fechou passado pouco tempo.
Um objectivo é trazer estabilidade ao negócio, e isso não pode ser feito com a filosofia de estratégia única. Se partirmos de uma situação em que existe apenas um pilar a segurar o negócio, quanto mais estável poderá ficar se com 10 pilares a apoiá-lo?
A regra de 10 X 10 significa simplesmente que se deve usar um mínimo de 10 métodos de cada uma dos “cinco formas” para fazer crescer uma empresa para se obter um crescimento expressivo: 10 maneiras de aumentar o número de clientes potenciais, 10 maneiras para melhorar a sua taxa de conversão, 10 maneiras para aumentar o número de vendas a cada cliente, 10 maneiras para aumentar o valor médio por venda e, por fim, encontrar 10 maneiras para melhorar as margens.
Usando 10 métodos para cada uma das etapas, a empresa vai crescer exponencialmente e os seus lucros irão multiplicar-se. A ActionCOACH tem 50 a 60 métodos para estimular cada uma das variáveis chave.
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28 Razões,
Brad Sugars,
Business Is Booming
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Os negócios estão sempre em alta (Business Is Booming)
28 Razões
adaptado de Bradley J. Sugars (Business Is Booming)
Em 2010, Brad Sugars (CEO e fundador da ActionCOACH) iniciou um Tour de seminários por alguns dos países em que a ActionCOACH trabalha, através das suas equipas de coaching de negócios. Estes textos são uma adaptação das notas do próprio Brad, publicadas após vários meses de seminários por toda a América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México), Austrália e Europa (Portugal, Reino Unido, Irlanda e França).
Todos os empresários procuram estratégias não apenas para sobreviver, mas sim para prosperar e fazer crescer os seus negócios. Desde a fundação da ActionCOACH em 1993, a sua equipe de mais 1000 coaches, em 32 países, ter feito ajudado empresários a expandir e crescer diante da adversidade económica.
Evoluindo do antigo modelo de consultoria de gestão e vendas, a ActionCOACH apresenta hoje os sistemas de gestão mais poderosos, rentáveis e de menor custo para utilização por empresários, permitindo que tenham acesso ao Business Coaching de forma a fazer crescer as suas empresas.
A primeira parte destas notas aborda questões relacionadas com o esquema mental que o empresário tem que construir para ultrapassar com sucesso todos os desafios que se vão colocando aos seus negócios.
Na segunda e terceira partes serão apresentadas algumas estratégias, técnicas e tácticas de gestão que poderão fazer a diferença se aplicadas de forma insistente e consistente.
Nas notas finais, apresentam-se algumas vantagens em trabalhar com um coach.
I – O esquema mental dos empresários de sucesso
1. Atitude
O caminho para o sucesso nos negócios, seja qual for a conjuntura, começa com a atitude.
Como os meios de comunicação social não param de falar da má situação económica, muitos empresários deixam de observar e começam a acreditar nisso.
Mas há muitas empresas a crescer, os índices bolsistas não estão em baixa e as grandes empresas voltaram a divulgar lucros recorde. Então, onde estará a “crise”?
E, se estivermos de facto em crise, não existe nenhuma regra que obrigue todos a sofrer igualmente. As maiores fortunas são criadas em épocas de recessão, quando surgem enormes oportunidades. Para uma empresa devidamente gerida, uma economia em recessão abre horizontes.
Este é um grande momento para comprar concorrentes ou recrutar as melhores pessoas gastando menos dinheiro. E é neste ambiente que se encontra com mais facilidade uma melhor localização para um negócio, mais eficiente e com menos custos de funcionamento.
Há ainda mais oportunidades para quem as procurar.
Ao ficarem preocupados, alguns empresários adoptam uma atitude de espera ou de desistência porque se esquecem de que, assim como no calendário a Primavera vem a seguir ao Inverno, também na economia as “estações” se sucedem.
2. Ciclos económicos
Hoje em dia, poucas pessoas crescem no campo e, por isso, há uma tendência para esquecermos como são importantes os ciclos económicos e como funcionam, de forma semelhante às estações do ano. E quem cresceu no campo sabe que, durante o Verão, é preciso armazenar feno enquanto o sol brilha, secando os seus componentes.
No entanto, muitas vezes, as empresas acabam por gastar mais, por menor atenção aos custos, quando facturam e lucram mais. É nessa fase que se devem fazer reservas para gastar no Inverno económico.
Uma grande parte das empresas não entende como funcionam os ciclos económicos, vivendo-os de forma pro-cíclica e assim se se colocando em dificuldades quando a economia entra em ciclo descendente. E quando as empresas gastam em excesso durante demasiado tempo, caem numa espiral de endividamento, que as leva a gastar recursos financeiros e a endividar-se ainda mais.
Assim como os ciclos económicos mudam, as empresas precisam também de mudar as suas acções. As estratégias que funcionaram durante o “Verão” económico podem não funcionar no “Inverno” e vice-versa.
Então, que deve ser feito durante os ciclos económicos? Durante o “Verão”, implementar medidas para aumentar a rentabilidade, incluindo aumentar os preços dos seus produtos. É preciso colocar dinheiro de lado no “Verão”.
Quando vem o “Outono” económico, é a hora de resolver problemas e preparar o “Inverno”, certificar-se de que existem os recursos necessários para passar esta fase negativa.
No “Inverno”, há que aproveitar as oportunidades desde que tenha sido feita a preparação para tal. Porquê? Porque os preços são agora mais baixos e as outras empresas estão fazer descontos para se manterem “à tona da água”. O “Inverno” económico separa os resistentes dos desistentes - aqueles que souberem preparar-se e adaptar-se irão ver os seus negócios resistir à tempestade e mesmo crescer.
3. Diversificação de mercados (pensar em termos globais)
Cada empresário deve ter o objectivo de alcançar o sucesso global. Se não estiver ainda a pensar desta forma, é o momento de passar a pensar em grande.
As empresas que vendem para diferentes mercados têm vantagens porque cada um desses mercados enfrenta, em cada momento, condicionalismos diferentes. Alguns podem estar em recessão, outros estarão em crescimento.
Olhemos para o assunto desta forma: em qualquer negócio, quem tem a posição mais insegura e frágil? Os empregados estão na posição mais insegura e dependente porque eles têm apenas um fluxo de rendimento, apenas um cliente, o patrão ou o chefe.
A posição do proprietário é muito mais segura e independente, pois tendo vários clientes, se perder um deles não é um desastre. É o mesmo para uma empresa. Se apenas trabalhar um mercado e perder nesse mercado irá, de certeza, sofrer com isso.
Esta questão não se restringe à ideia de internacionalização. Se a actividade de um negócio é de âmbito local, ganhará resistência se alargar a sua área de influência, mesmo que se mantenha a operar localmente ou regionalmente… Se pensar em termos mais alargados, o desenvolvimento de vias de diversificação torna-se muito mais fácil.
4. Responsabilidade
O empresário pode culpar alguém quando as coisas não dão certo no seu negócio? Em última análise, é ele o responsável, pelo que não pode culpar mais ninguém: nem o governo, nem a concorrência, nem os empregados… No dia que deixar de “passar a bola” o negócio pode começar realmente a crescer.
As pessoas encontram sempre desculpas por não conseguir fazer alguma coisa, para não atingir determinado objectivo. Mas qual é a palavra elegante para “desculpa”? É costume chamar “motivo”…
Ao apontarmos para algo ou alguém, enquanto apontamos um dedo para outrem, estamos a apontar três dedos para trás, para nós, não é?
Para que as coisas mudem, temos que assumir a responsabilidade, é preciso agir. A maior parte do que acontece nas nossas vidas resulta das nossas próprias decisões e acções.
Cada um de nós encontra-se exactamente onde planeou estar. Não? Então, onde está o tal plano que o levaria mais depressa, mais acima, mais longe do que está? Não tem? Então está exactamente onde planeou estar.
Conhece o caminho que terá que tomar? Para a maioria das pessoas é fácil dizer o que não querem mas um empresário tem que saber o que quer e criar um plano para chegar lá.
O que quer que aconteça na sua vida ou na sua empresa? Seja qual for a resposta, assuma a responsabilidade e você está um passo mais perto de atingir o que deseja.
5. Entrega a 100%, dar o máximo
Os seres humanos têm, em média, apenas cerca de 4000 semanas na vida; por isso, é tempo de começar a vivê-la em pleno! Quer deixar um legado aos seus filhos, não só financeiro, mas também de exemplo, esforço e concretizações? Como quer vir a ser recordado?
A maioria das pessoas não dá o seu máximo em tudo o que fazem por medo de falhar. E, quem prevê que vai falhar, falha mesmo. Entram no mundo dos negócios sempre a pensar e a dizer, “Espero não falhar”, enquanto deviam dizer “sei que vou ter sucesso”. É, mais uma vez, uma questão de atitude.
O problema é que a maioria das pessoas não tem a disciplina para superar o seu medo de falhar. Por exemplo, todos sabemos que devemos fazer exercício físico três ou quatro vezes por semana, mas quantos de nós realmente encontra tempo? Há sempre uma razão ou uma desculpa para não fazer alguma coisa que se deveria fazer.
Se você não gosta de fazer exercício, mas sabe que tem que o fazer, pode contratar um treinador para continuar a dar 100%.
É surpreendente como muitas pessoas se tornam um sucesso de um dia para o outro, após 20 anos de treino e esforço continuados. Também nos negócios o sucesso demora algum tempo a aparecer. Leva cerca de 10 anos porque são precisos 10 anos de aprendizagens, mas também é preciso passar por uma ronda completa de estações económicas. Ninguém pense que vai ficar rico no prazo de um ano, é melhor fazer um plano para 10 anos.
E começar a executar esse plano, dando o sempre máximo.
6. Gratidão e Celebração
A quantos dos seus clientes enviou uma mensagem de agradecimento esta semana? Se estivesse de facto grato por ter clientes, enviaria a cada um deles uma mensagem de agradecimento cada vez que ele fizesse uma compra.
E quanto aos clientes que referem o seu negócio a outros? Como mostrar-lhes gratidão? Se não está a enviar uma nota de agradecimento a cada pessoa que lhe faz referência e assim origina um contacto, poderá perder o barco e tem um grande campo para desenvolvimento.
Então por que está grato? Seja qual for a resposta, quanto mais gratidão mostrar, mais lhe será dado, melhor vida conseguirá.
Gratidão e celebração andam de mãos dadas.
Muitas vezes, as pessoas que são concretizadoras, ao atingirem uma meta apenas seguem em frente para o próximo desafio. Não seria uma boa ideia tirar algum tempo para comemorar vitórias… Como depois de uma vitória do nosso clube num jogo de futebol?
A comemoração começa em casa. Você é bom a comemorar? Compra para si próprio presentes de aniversário e de Natal todos os anos? Afinal, quem poderá gastar mais consigo?
Quanto mais comemorar as vitórias mais vai ter que comemorar.
7. Aprender mais para ganhar mais
É curioso que as pessoas pensem que vão ganhar mais sem aprender mais… Nem no dicionário “ganhar” vem antes de “aprender”.
Quando se deixa de procurar aprender coisas novas? Muitas pessoas, quando chegam ao final dos seus estudos pensam que já aprenderam o suficiente. Mas é aí que começa a verdadeira aprendizagem. É que conhecimento não é poder… Sabedoria, sim, porque a sabedoria com a aplicação do conhecimento. É por isso que, para ganhar mais tem que se saber mais.
Na vida profissional, o processo de aprendizagem é como uma escada que, para quem resolve tornar-se empresário poderá seguir os 5 Níveis do Empresário. Em cada nível se recolhem aprendizagens que permitem passar ao nível seguinte. Aprender primeiro para ganhar mais depois.
8. Sonhos – Objectivos – Planos - Acção
Há um método com quatro fases para conseguir tudo o que quiser na vida. A fórmula é “sonhar, objectivar, planear, agir”.
Para ter sucesso, primeiro é preciso sonhar. Muitas pessoas param de sonhar durante a juventude e quando deixam de sonhar passam a contentar-se com a mediania. Claro que quem está a ler estas linhas não se enquadra nesse grupo porque deve ter ainda alguns sonhos que o(a) levam a procurar conhecimento.
Acho que as pessoas não sonham o suficiente nos tempos que correm. E quando sonham, os sonhos são diminuídos por “ladrões de sonhos”, que são aqueles que lhes dizem o que não podem realizar. Isto é um perfeito disparate. Quem estiver disposto a trabalhar e aprender, a ser perseverante pode fazer exactamente o que sonhou.
Os objectivos são o próximo passo e há que definir um prazo para os alcançar. Não se deve planear para além de 5 anos pois mundo muda muito depressa para planear para um período mais longo. Deverá ter objectivos a um ano, a três e a cinco anos e eles devem ser bem documentados, realistas e viáveis. Há que ter uma imagem absolutamente clara e um horizonte temporal para alcançar os objectivos para que estes não sejam apenas ideias vagas.
Depois dos sonhos e dos objectivos, é tempo de planear. Cada empresa tem um plano. Infelizmente, em muitas empresas, esse plano está arrumado num lugar... o cérebro do empresário. E por causa dessa localização, o plano está em mudança constante e torna difícil a comparação entre a realidade e a expectativa.
O último passo é a Acção.
Não se trata do esforço quotidiano de trabalho, mas sim de saber quanto desse trabalho é o correcto. Muitos empresários tentam poupar um salário, mas ao executarem eles próprios as tarefas do posto de trabalho evitado custa-lhes uma fortuna.
O empresário a trabalhar “NO” seu negócio em vez de trabalhar “O” negócio, está a ter um custo enorme todos os dias. Muitos empresários estão a gerir os seus negócios porque são os proprietários, e não porque estejam qualificados para os gerir. Podem ser o melhor vendedor da empresa, porquê geri-la? Por que não continuar nas vendas e contratar alguém para administrar o negócio?
Muitos empresários sentem-se longe da fórmula “sonhar, objectivar, planear, agir”, mas esse facto abre grandes perspectivas de desenvolvimento.
9. SER x FAZER = TER
Agora que já conhecemos o plano “sonhar, objectivar, planear, agir” vamos adicionar outra fórmula à equação. A nova fórmula é “SER x FAZER = TER”.
Como já vimos, é preciso aprender mais antes de ganhar mais.
Sabe o suficiente sobre os desafios que a sua empresa enfrenta? Sabe como implementar as soluções?
Ao aprender, desenvolve os conhecimentos e os comportamentos de que precisa para ter sucesso. E tem que aprender as coisas certas da forma certa para se tornar o que quiser. O sucesso nem sempre aparece espontaneamente. É preciso aprender a SER a pessoa que tem que ser.
Mas para obter o que realmente quer da sua vida, você não pode apenas SER, também deve FAZER. Tem que se mexer e trabalhar para que o que deseja se realize. Não pode sentar-se num monte e ter o seu caminho para a fortuna apenas por SER. Tem que FAZER para ter sucesso. O que você está a fazer diariamente para o sucesso do seu negócio? Fazer não significa ser apenas mais esforçado ou só mais esperto, trata-se de ambas as situações. É simples matemática, quando trabalha com mais esforço e de forma mais eficaz, a sua produtividade cresce exponencialmente.
Se o seu SER for médio e o seu fazer for médio, tudo que vai TER será médio. Mas se o seu SER for surpreendente e o seu FAZER incrível, isso vai resultar num TER fantástico.
Uma das vantagens desta fórmula é que ela pode funcionar também em sentido inverso. Se definir o que quer TER, também pode definir o que precisa de SER e FAZER para chegar lá.
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28 Razões,
Brad Sugars,
Business Is Booming
Os 5 níveis do Empresário segundo a ActionCOACH
Nível 0 - Empregado - Trabalhar por conta de outrem é, para a maioria das pessoas, o primeiro passo na sua vida profissional. O empregado é pago para aprender a fazer coisas novas. Há um ordenado estável no final de cada mês para fazer exactamente o que se fazia na escola: aprender. E acumula-se CONHECIMENTO. Em conceito, o empregado é o empresário do seu tempo e do seu destino, podendo gerir os seus objectivos para além de qualquer emprego.
Nível 1 - Trabalhar por conta própria - É o degrau mais difícil pois deixa de existir um rendimento fixo no final do mês. Neste nível, no entanto, surgem muitas tarefas e funções colaterais e de suporte do negócio a ter em conta, por vezes não previstas. Há que as sistematizar antes de passar para o nível seguinte. Em grande parte dos casos existe uma troca de tempo por dinheiro, realizando o trabalho o próprio empresário. Ele é um técnico. Muitas profissões de prestação de serviços funcionam neste regime, aproveitando inicialmente a carteira de clientes que se construiu ao longo do período no nível 0.
Nível 2 - Gestor/Director - Quando se consegue mais trabalho do que o tempo disponível, contrata-se ajuda. No entanto, muitas vezes o recrutamento é difícil e a rotação da pessoal elevada. Até este nível, inclusive, o rendimento é do tipo activo, visto que o negócio não funciona sem o empresário. Mas, se é difícil dominar todas as áreas funcionais de uma empresa trabalhando isoladamente, com colaboradores a situação fica ainda mais complexa, com descoordenações e necessidade de gestão de equipa (por pequena que seja). Algumas empresas passam por uma fase de contracção voltando o empresário a trabalhar isolado, para mais tarde voltar a subir de nível com as aprendizagens dos erros anteriores.
Nível 3 - Proprietário/Dono - Para a ActionCOACH, ter um negócio é ter uma empresa comercial e rentável que funciona sem o empresário. Este é o primeiro nível em que os rendimentos são passivos, os lucros. Enquanto dono, o empresário passa a trabalhar O negócio e não NO negócio. O esquema mental tem de se alterar pois o empresário deixa de ter uma função executiva na empresa, um gestor foi contratado para a gerir e coordenar. A empresa deverá continuar o seu crescimento.
Nível 4 - Investidor - Ter vários negócios onde se aplicam os lucros enquanto dono de um negócio ou de vários é a situação do Investidor. O rendimento é o retorno do investimento. Transforma-se lucro em riqueza, mas para isso é preciso aprender como comprar e vender negócios, investir no sector imobiliário e nos mercados financeiros.
Nível 5 - Empreendedor - Depois de passar pelos níveis anteriores, o empresário tem experiência suficiente para iniciar uma empresa de raiz com sucesso. Um empreendedor é pois um investidor, um proprietário, um gestor que já trabalhou por conta própria. Pode utilizar capitais próprios e de outros para criar novos negócios. Usar dinheiro para fazer dinheiro. Os verdadeiros empreendedores são visionários capazes de identificar uma oportunidade e materializá-la.
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