quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
O Controlo do Destino - Para onde vai o negócio?
Avancemos para outra área de controlo – o controlo do destino. Acredite-se ou não, muitos empresários conduzem os seus negócios sem ideias claras de onde o pretendem colocar. Muitas vezes ficamos tão enredados nas questões do dia-a-dia que esquecemos por que nos lançámos no negócio. É importante reservar tempo para nos concentrarmos no futuro. A clareza com que realizarmos esta tarefa pode alterar decisivamente o que fazer.
É frequente perguntar a empresários "então, que deseja para o seu negócio daqui a 5 anos?" e não obtenho respostas claras. Normalmente, o empresário não sabe responder à pergunta, "qual é o seu plano de saída do seu negócio? Está a planear vendê-lo, transferir a gestão para os seus filhos ou outros familiares, arranjar associados ou… o quê?"
O que pretender fazer com o seu negócio quando se retirar é fundamental para definir muitos aspectos jurídicos e financeiros da sua empresa. Temos que admitir que todos os empresários vão ter que transmitir os seus negócios, por aposentação, divórcio, venda, encerramento, venda de partes de capital, transferência da gestão para familiares, etc. Pode desenhar um plano para que a sua forma de transmissão preferida venha a acontecer, ou pode deixar essa questão ao acaso. Sugiro que o planeamento tem muito mais vantagens no curto, médio e longo prazos que tomar uma atitude de aceitar o acaso.
Concentremo-nos nos aspectos positivos do futuro. A primeira ideia a ter clara na mente do empresário é o seu objectivo de crescimento. Os elementos da equipa precisam saber quais são os planos de crescimento. Expansão geográfica? Abrir novas instalações? E onde? Expandir em novas áreas de produto? Quais? Crescer organicamente (crescimento interno) ou por meio de aquisições? Com que intensidade se planeia o aumento dos negócios?
As respostas a estas perguntas com convicção e clareza motivarão os seus colaboradores. A generalidade das pessoas gosta de trabalhar com aqueles que têm uma visão e um sonho para o futuro, pois gera emoção e faz com que a equipa se veja como parte importante de um negócio que tem um “destino”. Que diferença encontramos entre apenas ir para o trabalho dia após dia, em comparação com fazer parte de algo que está a crescer e tem um objectivo?
A principal função do empresário é criar a visão de futuro que inspire e motive outros a fazer o que for preciso para que isso aconteça. Sem ideias claras quanto ao destino do negócio, o crescimento é uma miragem.
Depois de ter um clara visão, há que compartilhá-la com a sua equipa regularmente, explicando como pretende progredir na direcção do grande sonho. E fazendo os colaboradores parte do seu sonho, de modo a que eles se vejam como parte do sucesso.
A sua produtividade, empenho e busca do sucesso tem aqui um estímulo poderosíssimo.
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