A criação do conceito de marketing de guerrilha é atribuída a Jay Conrad Levinson autor do livro "Guerrilla Marketing" publicado em 1984, que vendeu até hoje mais de 14 milhões de exemplares, estando traduzido em 41 línguas.
Segundo, Jay Conrad Levinson, a essência do marketing de guerrilha é "alcançar objectivos tradicionais nos negócios, tais como mais vendas, mais lucros e mais sucesso, com métodos não convencionais, implicando investir energia e criatividade em vez de dinheiro."
A emergência do marketing de guerrilha pode ser vista à luz dos três factos:
1. É cada vez maior o número de pessoas que dá vida a pequenos negócios, devido à redução da escala das empresas, à acessibilidade de novas tecnologias e a uma revolução no esquema mental dos empresários.
2. As falências de empresas também estão a atingir números recorde e uma das principais razões para isso é o fracasso em compreender o marketing tradicional, sendo outra a necessidade de investir montantes consideráveis na generalidade das acções de marketing tradicional.
3. O marketing de guerrilha tem eficácia comprovada no serviço às pequenas empresas em todo o mundo; funciona porque é simples de entender, fácil de implementar e inacreditavelmente barato.
Através da guerrilha obtêm-se vantagens impensáveis para as pequenas e médias empresas, num ambiente empresarial complicado, em termos económicos e financeiros: menor risco, menores custos, simplicidade e foco.
Já antes de conhecer este conceito, aplicava muitos dos seus elementos como profissional de marketing. De forma "intermitente"*, exerci funções na área do marketing bancário e financeiro entre 1995 e 2006. Apesar de ter integrado os quadros de bancos de considerável dimensão para o mercado português, nunca dispus de orçamento folgado. Talvez por isso reconheci no marketing de guerrilha o mesmo espírito com que procurei abordar os mercados, na busca da eficácia das iniciativas. E quando li o livro de Jay Conrad Levinson, imediatamente me identifiquei com o conceito. Alguns métodos não convencionais para atingir resultados tradicionais já faziam parte do meu passado, com sucesso.
(*) "intermitente" porque não tinha apenas a função de marketing tradicional (concepção e comunicação da oferta), fui responsável de linha de produtos em termos verticais, pelo que tinha que me ocupar igualmente dos aspectos relativos à produção e à entrega, normalmente designados por aspectos operacionais.
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